

Aditivos para radiadores / protetores do sistema de arrefecimento a base de Polímeros ou a base de Monoetilenoglicol, qual a melhor aplicação?
Pessoal,
Um fato bem interessante que anda acontecendo e gerando muita discussão é a entrada de novos aditivos de arrefecimento no mercado brasileiro, usando a tecnologia a base de polímeros ou base sintética como também é chamada, voltada para lugares onde não haja temperaturas tão extremas negativas ou positivas, excluindo-se assim a necessidade de aditivos anti-fervura ou anti-congelamento tendo em vista ainda a maior eficiência de troca térmica do sistema de arrefecimento dos motores fabricados atualmente.
Tenho visto inúmeros testes comparativos com estes aditivos, expondo suas vantagens e desvantagens.
O aditivo sintético ou à base de polímeros é recomendado para nosso clima sub tropical e regiões quentes, devido sua facilidade de receber e perder calor. O motor que está protegido com aditivo sintético, consegue atingir mais rapidamente sua temperatura ideal de trabalho, bem como liberar mais rapidamente o excesso de calor pelo radiador. Um teste chamado de “Eficiência Térmica” pode comprovar esse dado, onde o aditivo a base de polímero obtém um tempo de equalização térmica menor que o de base orgânica.
Pouca diferença se nota no que diz respeito ao ponto de ebulição dos dois aditivos quando estão no sistema de arrefecimento, o aditivo de base orgânica (à base de monoetilenoglicol, monopropilenoglicol ou glicerina) pode suportar temperaturas cerca de 3 a 5 mais que os aditivos sintéticos.
Ambos os aditivos possuem inibidores de corrosão que podem ser compostos de sais orgânicos ou sais inorgânicos que são importantes para manter o sistema de arrefecimento protegido contra a corrosão e ainda anti espumante que evita a formação de espuma que causa cavitação da bomba d’água e interfere na troca de calor do sistema. Neste quesito, os dois cumprem o prometido, dentro das normas brasileiras.
A grande diferença está no ponto de congelamento, onde o aditivo de base orgânica como o monoetilenoglicol no sistema de arrefecimento pode chegar a cerca de -15°C.
A questão é, na maior parte do Brasil temos a incidência de temperaturas negativas? Não é a toa que cada vez mais as montadoras estão reduzindo as proporções dos aditivos de base orgânica diluído na água. Antigamente a norma pedia 50% de concentração de aditivo, hoje encontramos 35% de concentração de aditivo ou menos devido as condições climáticas do nosso país, pois quem realmente faz a troca térmica é a água e não o aditivo.
Então, tá pensando em migrar?
Definições:
Aditivo de base orgânica: Aditivos concentrados formulados a partir de monoetilenoglicol, monopropilenoglicol ou Glicerina.
Aditivo sintético: aditivo concentrado à base de polímeros sintéticos.
Em caso de dúvidas entre em contato com a gente! vendas@hitech.ind.br
Até o próximo post!